quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Cara, começo a acreditar que escolhi a merda do curso errado.

Já tava rolando umas idéias do tipo 'jornalismo é coisa de retardado' na minha cabeça, os professores que metem uma puta banca de 'sou cult, me chupem' não ajudam, alguns alunos retardados que acham q tem bagagem cultural e acreditam que vão ser o próximo William Boner (foda-se como escreve) me irritavam pra caralho, mas eu fui levando, afinal, não consigo me ver em curso nenhum.

Po, mas hoje foi foda, o professor que mais mete banca de culto, que tem um humor super escroto e sem graça, daqueles caras bem lunáticos estilo Luna Lovegood do Harry Potter (acho q era esse o nome) mandou a galera ir cobrir a MERDA de um evento que tava rolando de um bando de fracassados que se sentem realizados. Um evento tipo 'reunião dos fracassados que fizeram faculdade de 'secretariado executivo', algo do tipo (típico nome que o pessoal coloca pra parecer importante, difícil de se falar e entender, mas que pode ser traduzido como MERDA, peãozada que vai ganhar menos de 1k por mês pro resto da vida)

Porra, cheguei lá no evento, só vi meus 'colegas de sala' com caderninho na mão, fazendo 'entrevistas' com a porra toda que tava lá. haha deu vontade de rir e chorar ao mesmo tempo: rir por ver tamanha cena idiota, a galera fingindo ser jornalista, brincando de jornalismo, e chorar por ver que eu me identifico muito pouco com esse tipo de coisa, que eu provavelmente escolhi o curso errado. A solução poderia ser simples: trocar de curso, mas pra isso, eu teria que pelo menos saber pra QUAL curso trocar. -_-

Ás vezes eu me sinto um retardado que só segue a maré, eu sei que TODO MUNDO faz isso o tempo todo, a vida toda, mas eu não me sinto bem. São coisas simplezinhas, tipo pegar meu caderno e fingir que eu tava aprendendo alguma coisa indo lá entrevistar os fracassados, que me fazem ver que eu sou, querendo ou não, um cara diferente, que qüestiona algumas coisas que outras pessoas simplesmente fazem sem sequer pensar... E quando eu digo que sou diferente, não é por aquela síndrome do underground, do ser descolado, diferente... Esse negócio de 'ser cool por ser diferente' só é válida na teoria e no mááximo na internet: todo mundo sabe que, na vida real, ser diferente é um saco.